Modelos de trabalho: como a pandemia impactou esse cenário?

A pandemia da Covid-19 impôs mudanças de hábitos que impactam todas as esferas da vida em sociedade, incluindo os modelos de trabalho.

Com a flexibilização de alguns cuidados, como o distanciamento social, é possível observar quais medidas foram temporárias e quais chegaram para ficar.

Continue a leitura e saiba mais sobre como a pandemia afetou os modelos de trabalho.

Como a pandemia impactou os meios de trabalho?

No início da pandemia, muitas empresas foram pegas de surpresa pela necessidade de isolamento social e tiveram que implementar novos modelos de trabalho.

O teletrabalho já consistia em uma modalidade regulamentada na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas era pouco utilizada no Brasil e exigia a descrição da condição das atividades já no contrato de trabalho.

Dessa maneira, muitos empreendimentos optaram pelo home office como medida emergencial, transferindo a atuação dos colaboradores do local físico da empresa para suas casas.

No entanto, estudos realizados pelo Infobase e Institute For Technology, Entrepreneurship and Culture indicam um crescimento de 30% para a modalidade, mesmo após o fim desse período de isolamento.

Assim, os modelos de trabalho vigentes no país ganharam novas formas que prometem continuar mesmo no pós-pandemia.

Quais os novos modelos de trabalho?

Logo no início do período de distanciamento social, o home office ganhou força e cada vez mais adeptos, por consistir em uma opção viável e eficiente.

Agora, a modalidade continua sendo aplicada por diversos empreendimentos e apresenta bons resultados.

Além da praticidade e redução de custos com o ambiente físico da empresa, estudos apontam que essa condição contribui para um aumento de até 30% na produtividade do colaborador. 

Outra forma de trabalho que tem ganhado proeminência, especialmente com a flexibilização das restrições impostas pelo distanciamento social, é o trabalho híbrido.

Nesse caso, colaboradores contam com dois momentos, um presencial e um remoto, cujo revezamento deve ser determinado pela gestão da empresa.

Como essa modalidade não constava da legislação, a Medida Provisória (MP) 1.108, de março de 2022, traz considerações a respeito do home office e do trabalho híbrido.

A MP afirma que, no caso de funcionários que trabalham de forma remota, as condições da atuação são determinadas pelos acordos coletivos vigentes na localidade em que o empregador realizou a contratação.

Como se adaptar a essas mudanças?

Os novos modelos de trabalho podem trazer grandes vantagens para as operações de um empreendimento, como a redução de custos com auxílio-transporte e eventuais gastos com o local físico da empresa.

No entanto, toda mudança exige um período de adaptação às novas condições de atuação dos funcionários e da gestão.

Primeiramente, há questões jurídicas às quais o setor de Recursos Humanos deverá estar atento, garantindo que as contratações em diferentes modelos de trabalho correspondam às orientações da lei.

Firmar um contrato que estabeleça as condições de trabalho planejadas para cada cargo, por exemplo, é um passo importante.

Além disso, para que a adaptação ocorra de forma tranquila, é fundamental investir em novas estratégias de comunicação entre a equipe.

Dessa forma, apesar da distância física, é possível manter os objetivos dos colaboradores alinhados, garantindo um bom desempenho coletivo.

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