Como fazer um gerenciamento de crises à prova de balas
Infelizmente, muitas empresas fecham por não conseguir superar uma crise. Devido à alta complexidade do meio corporativo, é normal e bastante provável que em algum momento as empresas passem por períodos de crise. Alguns fatores, por mais simples que possam parecer, podem contribuir para esse cenário. A crise é um momento de falha que, se não for corrigido logo, pode causar conflitos internos, ameaçar a imagem e reputação da empresa e, consequentemente, causar problemas financeiros ao negócio.
Um fator determinante é o tempo de ação para tomar as medidas necessárias e eliminar uma tempestade. Se a companhia demorar demais para reconhecer o quadro de crise, a situação pode se agravar. A maior falha das organizações em momentos como esse é na área de comunicação. Em uma situação desta, o ideal é que a empresa dê explicações a seus stakeholders, não omita ou distorça informações, e esteja sempre aberta a responder qualquer questionamento.
Algumas das consequências de uma crise são: perda de confiança por parte dos fornecedores, investidores e clientes, diminuição do fluxo de caixa, perda do diferencial competitivo – gerando brechas para concorrentes — , aumento nos custos operacionais etc.
APAGANDO O INCÊNDIO
Primeiramente é necessário identificar a origem do problema. Se a crise da empresa for financeira, o empresário deve pagar primeiro as dívidas com juros mais caros, o que na prática nem sempre é possível.
Diante desse cenário, ele deve:
- negociar prazos maiores com os fornecedores;
- se estiver utilizando linhas de crédito caras, procurar renegociá-las com juros mais baixos e prazos mais adequados;
- conversar com o gerente sobre a possibilidade de obter uma linha de crédito com juros baixos para quitar as dívidas mais caras em outras instituições;
Porém é preciso ter cuidado: pagar uma dívida mais cara do que as demais e usar o mesmo limite para se endividar novamente vai apenas aumentar seus problemas financeiros. Por isso, considere oferecer uma boa garantia para obter juros mais baixos.
- reduzir custos e despesas sem comprometer o padrão mínimo de operação, que condiz com o perfil da organização
Agora, se a sua crise chegar na esfera de imagem, algumas dicas de posicionamento junto aos públicos podem minimizar prejuízos:
- Monitorar as ações da empresa garante que você esteja preparado caso alguma crise venha a ocorrer. O cenário ideal é não esperar que o momento crítico se estabeleça, mas simular possíveis cenários de crise e montar um plano de ações para lidar com as situações;
- Uma crise de imagem tem o potencial de afetar diretamente o relacionamento da organização com o seu público-alvo, portanto, é primordial que a empresa estabeleça um plano de continuidade do negócio. Desse modo, os processos essenciais para o funcionamento da organização não são afetados;
- Identificar e anunciar as pessoas que têm autorização para falar sobre a crise para a comunidade e decidir ações para conter o impacto;
- Repassar, em tempo real e de forma exata, informações sobre a crise. Desse modo, nenhum dado é distorcido e o espaço para especulações diminui. Isso também garante a confiabilidade da empresa à sociedade;
- Agir de forma rápida para que a crise não afete sua reputação e rentabilidade;
- Identificar oportunidades de recuperação. Sair da crise utilizando uma oportunidade fortalece a reputação da empresa e garante confiança entre os stakeholders;
O processo de saída da crise não significa que os problemas acabaram. Mesmo depois de todo o desgaste ocasionado por ela, esse é o momento para coletar dados, gerenciar as finanças, identificar pontos negativos e positivos, colocar ações estipuladas previamente em prática e resgatar a imagem e reputação da empresa junto aos clientes e stakeholders.
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